quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Já na contagem regressiva para o ano novo, se eu tivesse um desejo a fazer agora seria prolongar essa última semana por mais uns dias. A cidade com esse clima gostoso, o trânsito fluindo, as pessoas agindo de forma amistosa... Quem não quer dias assim? E se o meu desejo pudesse ser um pouco mais audacioso, pediria "pernas para o ar" nesses dias para poder tomar banho de chuva na praça, comer aquela banana split (chocolate quente é para os fracos), matar a saudade de um amigo distante, assistir todos os DVD's que estão guardados na gaveta e me deliciar com aquele doce de leite em tabletes, direto de Natal/RN que está guardado lá em casa. Eu que me cobro tanto, dedicaria um pouco do meu tempo a essas pequenas bobagens que fazem toda a diferença nos meus dias de paz. A verdade é que o ano termina daqui a três dias e eu não me importo se assim for, desde que ele deixe essa leveza de espírito que estou sentido agora. Insuportavelmente feliz, leve como um balão que colore o céu, transbordando esperança. Pode acontecer, 2012!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Noites e Dias Felizes!

Daqui a algumas horas é Natal, data escolhida para representar o nascimento de Jesus, uma festa cristã que para muitas pessoas ganhou mais um sentindo comercial do que espiritual. Ouvi de uma pessoa querida ainda a pouco, que devemos aproveitar essa data para festejar não só o nascimento do Menino Deus, mas para promovermos o renascimento Dele nas nossas vidas, para que o ano que se inicia daqui a alguns dias seja abençoado e acompanhado por Ele. E é isso que eu desejo, que Ele possa vir renascer em mim e em cada um de nós. Esse ano eu pude constatar o poder da oração. Mais do que rezar pelas pessoas que amo, tenho rezado pelas pessoas que por algum motivo tenho dificuldade em amar... e como isso tem me feito bem. Nessa noite de Natal e sempre que puder, feche seus olhos, faça uma prece e tenha fé em dias melhores, eles sempre chegam.

Feliz Natal!


terça-feira, 22 de novembro de 2011


Ele está nos olhos que se cruzam a caminho do trabalho, na atração instantânea de duas almas, na música que embala o corpo e a imaginação, na criança que nos desarma com um sorriso, no desconhecido que se propõe a ajudar, na amizade despretenciosa, na saudade de um momento feliz, no prazer em fazer o que se gosta, na esperança de que as coisas melhorem, na segunda e terceira chance, no abraço de reconciliação, na mensagem que chega no celular, está aqui comigo, está aí com você...

A verdade é que o amor está em todo lugar!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A alguns quarteirões da minha casa

Tem duas semanas da mudança. E, de repente, aquelas pequenas coisas que ela dizia começaram a fazer sentido. Não tenho uma lembrança nítida de quando me dei conta da importância de uma mãe e nem do significado dela na vida de alguém. Só sei que já era filha antes mesmo de nascer, a filha que ela sonhava. Uma gravidez complicada, um parto de risco e mesmo sem me dar conta nasci cercada de todo o amor, o amor da minha mãe. Sem querer menosprezar o sentimento de ninguém, mas se existisse só uma pessoa no mundo capaz de me amar e essa pessoa fosse ela, ainda assim, eu seria uma pessoa extremamente amada. Parece simples de resolver, mas morar a vida toda com uma pessoa - a mais importante - e ter que se separar não é facil. Meu espelho não está mais lá. Ela conseguia/consegue enxergar tão fundo em mim que causa espanto. A perna balançando nos momentos de ansiedade, o olhar triste quando alguma coisa não vai bem, a vontade de ficar só quando o dia foi ruim. Chegar em casa a noite e não vê - la me esperando dá uma vontade de voltar... E aquelas palavras ditas num momento ou outro de discussão começam a ecoar pelo cantos da casa: você vai sentir falta até mesmo das brigas, quando eu não estiver mais aqui. E eu sinto. Sinto falta e sinto uma felicidade imensa em saber que a alguns quarteirões da minha casa ela está feliz. Morar junto ou não, não vai mudar nosso elo e nem a minha idéia de que a representação mais próxima do amor de Deus na Terra já nasceu com nome e sobrenome: a minha mãe, a sua mãe, as nossas mães. Valorizem esse amor!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Ele anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!
Ela quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!
Eles estão por aí… sonhando um com o outro. Talvez ainda nem se conheçam, mas é só uma questão de tempo até o destino unir essas vidas que se complementam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz.
Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Apesar de passageiros, alguns períodos marcam com a mesma importância de longas histórias. E de fato, a felicidade está nestes curtos espaços de tempo nos quais conseguimos nos sentir satisfeitos, ainda que essa satisfação seja logo interrompida.

sábado, 3 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011



O dia da bailarina trouxe uma saudade daquela época em que a alegria da minha mãe era me embonecar e levar para o ballet e a minha alegria era ficar na ponta dos pés e rodopiar...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Vem! 
Me diz que vai ficar tudo bem
Que isso tudo vai passar
E que o que essas pessoas falam
Ah, é tudo bafafá
Vem!
Você tem meu endereço, e-mail e celular
Deixa eu te mostrar
Aqueles velhos planos que tive que guardar
Que tal começarmos a concretizar?
Vem!
É hora de ir mais além
Agora que estávamos tão bem...
Tem certeza que vai me deixar?
Vem!
Eu tenho vinte e três
E uma vontade imensa de me doar
Vai deixar outro tomar o seu lugar?
Vem!
Disse que o próximo com quem me envolveria
Seria pra casar
E aí, vai ficar esperando o convite chegar?
Porém...
Caso resolva por aí ficar
A vida eu vou ter que continuar
E isso tudo que escrevi
Vai se realizar
Longe de mim querer te pressionar...
Mas se puder vir
Vem! 

terça-feira, 16 de agosto de 2011



Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz

Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranqüilo onde for
Paciente, confiante, intuitivo

Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto a todas as outras coisas
Às quais admiro e converso
Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não possuir
Encontram-se a paz e a calma
E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros, pra seguir

Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranqüilo onde for
Paciente, confiante, intuitivo 


(Morada - Forfun)
 

sábado, 30 de julho de 2011



Tentei esvaziar minha cabeça de qualquer pensamento nos dias que antecediam a viagem. Eis que o primeiro pensamento que me veio foi: que diabos estou indo fazer nesse lugar? Não era uma percurso que me traria boas lembranças. Existia todo um imaginário por trás dessa viagem. Devia ter alguma coisa lá que justificasse os acontecimentos do Reveillon, Semana Santa, julho... Uma ansiedade imensa me tomava. Lembrei das oportunidades e propostas (algumas indecentes, diga - se de passagem) que tive de conhecer esse lugar, dos comentários e fotos de quem já tinha ido... No fundo existia um certo receio,  medo talvez, de viver (ou reviver) nas areias daquela praia cenas que só existiam na minha memória. Que nada! Tudo ficou para trás no momento em que coloquei meus pés naquela ilha. Esvaziei meus pensamentos de qualquer recordação não vivida e, a partir dali, comecei a construir as minhas lembranças, as minhas recordações. Encantada! Não tenho outra palavra para definir como voltei de lá. Extremamente encantada. Um lugar lindo, rústico e convidativo a muitas coisas. Me perdi naquelas ruelas, na caminhada sem fim, nas águas da Princesa, na música envolvente. E o pôr do sol? O ínicio da noite, a lua cheia, o Lua Cheia, o Boiador, aquele vento, o céu... Algodoal tem dessas coisas, lá você pode ser o que quiser. Mas, de preferência seja você mesmo e volte de lá com a sensação de que curtiu casa segundinho sem fazer mal a você, a natureza e a ninguém.

Carpe diem total!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um ano juntos.


 
Amor a primeira postagem, foi exatamente assim. Momento de total intimidade, desde o primeiro encontro. Como eu costumo dizer, és o meu cantinho, meu chamego. Amores, angústias, gostos... Pouquíssimas pessoas sabem de mim assim. Meus textos já não se perdem, eles começam no papel e são finalizados aqui. Passo horas lendo e relendo tudo o que já te confidenciei. A sensação que tenho é de estar olhando uma fotografia, lembro exatamente o que eu estava sentindo antes de cada "clique"; que bom que a um ano essas sensações estão registradas pra sempre. Por que não te criei antes? Estímulo. Todos precisamos de um, é verdade. Serei eternamente grata ao meu. Certa vez, um "amigo leitor" me questionou por que meus registros giram tanto em torno do amor. Tem coisa mais bonita que falar de amor? Sinceramente eu ainda não descobri. Quem sabe nos próximos 365 dias. Que eu possa passar muitos anos mais "Deixando o Sol Entrar".

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vai viajar? Pra onde?



Vou pra qualquer lugar
Longe o suficiente de tudo que me deixa triste
E perto o bastante de algum resquício de Deus.
Preciso ficar só. 
Só com Ele... e ninguém mais!

Ele pode estar no vento que toca o meu rosto e embala os meus cabelos
Pode estar no pôr do sol que prende a minha visão
Pode estar até no silêncio dos meus pensamentos que já cansaram de se questionar
Só eu e Ele.

Quero estar perto Dele e quero que Ele me mostre perto de quem eu devo estar
Sinto que estou perto das pessoas erradas...
Pessoas humanas demais, contraditórias demais, que gostam de se prender as coisas desse mundo
O meu mundo não é daqui.
E não quero jamais me adaptar as coisas que vejo e vivencio

Quero continuar sendo a “boazinha” que incomoda
Ser bom hoje é motivo de incomodo
Falar de amor então...
Muita gente passa por essa vida sem saber o que é isso.

Bom mesmo é sentar na mesa de um bar, falar de como o mundo tá perdido e ainda brindar no final
Não quero nunca me acostumar com as coisas desse mundo
Tô pegando a estrada e seguindo ao Teu encontro

Viagem de mão única
Viagem sem volta
Que todos os meus dias sejam como férias ao Teu lado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.


(Caio Fernando Abreu) 

terça-feira, 17 de maio de 2011

O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar - se.
O obstáculo maior? O medo.
O erro maior? Abandonar - se.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar - se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.
O pior defeito? O mau humor.
A coisa mais perigosa? A mentira.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A estrada mais rápida? O caminho correto.
A sensação mais grata? A paz interior.
O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.

(Madre Teresa de Calcutá)

segunda-feira, 9 de maio de 2011



Senhor,
Tu és o Bom Pastor.
Eu sou a tua ovelha.
Em alguns dias, estou sujo;
Em outros, estou doente.
Em alguns dias, me escondo;
Em outros, me revelo.
Sou uma ovelha ora mansa, ora agitada.
Sou uma ovelha ora perdida, ora reconhecida.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Não permita que eu me perca, que eu me desvie do Teu rebanho.
Mas se eu me perder, eu Te peço, Senhor
Vem me encontrar!
Amém.

(Pe. Marcelo Rossi)

quarta-feira, 4 de maio de 2011


Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.


(Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Feedback



Um email iria bem agora. Consegui dois em um mesmo dia por causa de uma atitude minha numa rede social. Maldito mundo virtual em que você vive e se esconde! Esse seu jeito estranho de agir já me encomodou mais. Hoje eu simplesmente espero. Espero você provar  que estou enganada a seu respeito, como prometeu. “Palavras... palavras de um futuro bom.” Com tantas atitudes duvidosas, prefiro me segurar na opnião que formei, aliás, na opnião que você me fez formar e que faz questão de reforçar.  Cadê aquela ligação que você disse que eu receberia essa semana? Cadê as palavras de amor que você dizia quando estava comigo? A semana acabou, faz dias que você se foi... e eu não recebi uma ligação se quer e nem vi digitado em nenhum dos poucos emails que você me mandou a palavra 'saudade' muito menos um 'eu te amo'. Frieza é contagioso sabia? Me tirou o sono! E até me fez parar para escrever esse texto amargurado... Construir um futuro sem uma base sólida é como assinar embaixo da sentença que os meus já haviam decretado: não vai dar certo. Um amor onde a outra pessoa nega você é como um crime sem testemunhas; só o criminoso e a vítima é quem sabem o que realmente aconteceu.  Ora me sinto a vítima, ora o criminoso. Só que hoje, eu não vim aqui me fazer de vítima nem assumir crime algum, vim te dar uma sentença: ou você muda ou eu vou mudar de amor. Meu sexto sentido está com o alerta ligado e ele não costuma se enganar. Não há amor que resista a tantas provações, se não houver um feedback ele não sobrevive. Aguardo a sua resposta por email.

sexta-feira, 15 de abril de 2011



Calma, tenha calma
Minha previsão do tempo
Diz que hoje não vai chover...

Alma, minha alma
Voa leve pelo vento
E me leva até você

Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto

Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem, tudo certo

Sei, eu sei que vejo mais do que eu deveria
Mas é que eu sou mesmo assim
Sinto, eu sinto tanto a sua falta todo dia
Volta e traz você pra mim...

Quem mandou você passar pelo meu caminho
Quantas vezes eu vou ter que repetir
Quantas vezes?

Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto

Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem
Fica tudo certo.


(Tudo Certo - Dudu Falcão)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

A paz que é só minha

Lembro da minha urgência, da vontade de que ele passassse logo. Quando tinha dez anos, queria ter quinze. Aos quinze, já queria ter dezoito. E aos vinte e três, eu só quero a calmaria... O tempo e suas artimanhas! Tão traiçoeiro, tão imprevisível. Mania tola de achar que temos o controle sobre ele.
Como às sábias palavras de uma mãe, ele me fez calar. E aprendi a viver um dia de cada vez. A aproveitar o aconchego do lar, àquela noite bem durmida, às horas de sossego... Na pressa de que as coisas acontecessem a meu modo ele me fez parar. Parei no tempo (...) Olhar para si mesmo sem as máscaras que usamos para as pessoas - e para nós mesmos - não é uma tarefa fácil. Chega até a ser doloroso assumir suas próprias fragilidades e aceitar o que não se pode mudar, talvez por isso adiamos tanto esse momento. Quando esse encontro pessoal acontece, o tempo age de forma esplendorosa. É aí que percebemos a importância de deixar com que ele aja conforme a sua vontade. Como nos ditados populares: "o tempo é o senhor da razão", "dê tempo ao tempo". Pergunte - me se foi bom? Foi uma das melhores coisas que já me aconteceu!
Eu parei. E como um ombro amigo, sempre que preciso de um tempo para mim ele vem e trás a calmaria que eu busco e preciso. O que eu aprendi com o tempo? Aprendi a cultivar aquela paz que é só minha, a paz que eu encontrei dentro de mim.


"E então percebi, que a paz que eu não tinha
Estava aqui dentro
E eu perdido num castelo de ilusões
Em sã consciência eu volto pra casa
Pois hoje eu vivo." 


(Guilherme Sá)

sábado, 19 de março de 2011



Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos fi...nais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou, e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.


(Caio Fernando Abreu)

sábado, 12 de março de 2011

E o "Deixa o Sol Entrar..." continua sendo o meu chamego. Aqui eu consigo expressar com clareza o que sinto, no que acredito, ser quem eu sou. Meu olhar ainda otimista e sonhador não me deixa desistir desse mundo, das pessoas que habitam nele e nem de mim. É... quando desisitimos de nós mesmos é porque a coisa tá séria. Desisitir de si mesmo e como deixar de viver ainda em vida, um paradoxo que faz parte da realidade de muita gente. Porém, hoje eu não vim aqui falar dessas pessoas, vim falar de pessoas que dão muito valor a vida. Essas catástrofes que vemos constantemente na TV - à exemplo dos deslizamentos causado pelas chuvas no Rio de Janeiro e atualmente a tsunami no Japão - nos dão  exemplos diários de superação e de vontade de viver. Recomeçar quando tudo parece perdido, buscar forças não se sabe de onde, ter esperança! O ser humano, tão contraditório por si só, também é apaixonante. É um ser de uma resiliência incrível, que supreende positivamente quando esperamos que ele se renda, que acredita no amanhã, trabalha para que ele chegue e que seja melhor que o hoje. É aí que reside a beleza de cada um. Ter esperança, ter e recomeçar. Em tempos de Quaresma - período de reflexão e crescimento espiritual para os católicos - essas três palavrinhas tem um poder imenso e exemplos como esses fazem toda a diferença. Bom seria se pudéssemos lembrar sempre dessas pessoas quando tudo parece perdido, quando nossos problemas parecem ser irreversíveis. Toda a minha energia positiva para essas pessoas que não desistem de viver!

Vícios e Virtudes

quarta-feira, 9 de março de 2011

Só Deus é quem sabe...



Eu não sei guardar ressentimentos
Eu hoje lembro com ternura cada momento
Promessas de nós dois naqueles dias
O tempo transformou-as em palavras vazias
Às vezes a paixão nos traiu
Às vezes foi a voz que mentiu
Mas nada disso importa
O que vale é o que a sorte escreveu
Só Deus é quem sabe do amor
Eu não sei nada
Só sei que a vida nos prepara cada cilada
E é inútil se tentar fugir da longa estrada.


(Só Deus é quem sabe - Mart'nália) 

segunda-feira, 7 de março de 2011

Então é Carnaval!



Tristeza
Por favor vai embora
A minha alma que chora
Está vendo o meu fim

Fez do meu coração
A sua moradia
Já é demais o meu penar

Quero voltar aquela
Vida de alegria
Quero de novo cantar

La ra rara, la ra rara
la ra rara, rara
Quero de novo cantar


(Tristeza - Haroldo Lobo e Niltinho)

Não vê que o futuro é você quem faz?

Hoje eu resolvi falar do futuro, do tão falado e esperado futuro. Desses planos que fazemos para ele; planos de realização profissional, acompanhados de planos de estabilidade financeira, planos de ajudar as pessoas que amamos na esperança de que isso tudo traga fe-li-ci-da-de. E o presente, onde fica nesses planos? Resposta: Em último plano.
Adiamos para o futuro planos simples de vida, como o de viver bem e o de ser feliz. Assistindo um trecho do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin - filme de 1936 -, percebi que hoje, em pleno 2011, o homem não se difere muito daquele retratado no filme. Escravo, agora das suas próprias ambições. Mecanizado, cheio de movimentos repetitivos prontos para afastar qualquer ameaça aos seus planos de realização de vida. Que vida? Essa vida que você está deixando para viver no futuro.
Definitivamente a felicidade não está no futuro. A felicidade está no agora, nos laços que construimos, no compromisso que firmamos com as pessoas e com nós mesmos de sermos melhores a cada dia. Do que adianta ter tudo no futuro se no caminhos deixarmos as pessoas que amamos, a nossa essência, o que nos faz bem? Somos seres humanos, não máquinas com promessas de atingir seu ápice daqui a sabe-se lá quantos anos.
Fico triste cada vez que vejo alguém atribuir ao futuro tanta responsabilidade. "Não vê que o futuro é você quem faz?" Faça valer agora. A vida é curta demais para perdemos tempo deixando para vivê - la no futuro. Viva o hoje, dê o melhor de si no que fizer e o futuro será só uma concretização dos seus atos.
Eu não desisto das pessoas, não desisto do que sinto por elas. Espero que um dia minhas palavras possam fazer algum sentindo... e que não seja nem no presente, nem no futuro, que seja no momento certo.

terça-feira, 1 de março de 2011


Memórias e lembranças
Certezas e dúvidas
Nada parece mudar
E apesar de tudo, enquanto o tempo passa
Ainda espero a sua resposta
Onde estiver, espero que esteja feliz
Encontre seu caminho
Guarde o que foi bom e jogue fora o que restou.


 
 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

São Valentim



Hoje, 14 de fevereiro, comemora-se o Dia de São Valentim. Diferentes versões narram a trajetória desse sacerdote cristão que ousou desafiar as regras do imperador, em nome do Amor. Conta-se que, nesse mesmo dia, no ano de 270, na Roma Antiga, Valentim, bispo romano do Império de Cláudio II, foi decapitado por desobediência às ordens do imperador. Era uma época em que os jovens deveriam se alistar ao exército, em profusão. Sendo assim, o imperador decretou que os casamentos estavam proibidos, pois acreditava que, se os jovens não tivessem família, não ofereceriam resistência ao alistamento militar. Por crer no Amor e por considerar a proibição descabida, o bispo Valentim continuou celebrando casamentos, secretamente, e unindo jovens apaixonados. Consequentemente, foi preso e condenado à morte.
Valentim, no entanto, tão respeitado e cúmplice dos amantes, passou a receber, na prisão, flores e inúmeros bilhetes de jovens apaixonados que diziam “ainda acreditar no poder do amor”. Encantou-se com uma mensagem em especial, a de uma jovem cega, Asterias, que era filha de um carcereiro. Quando se encontraram pessoalmente, a paixão invadiu seus corações. Conta-se que a jovem teve a visão milagrosamente recuperada.
Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de fevereiro para o culto de São Valentim. Por esse motivo, alguns países da Europa e os Estados Unidos comemoram, nessa data, o Dia dos Namorados, conhecido, também, como o Dia da Amizade. Diferentemente da data comemorada em 12 de junho aqui, no Brasil, no Dia de São Valentim (ou Valentine’s Day), amigos e não apenas namorados trocam presentes e cartões celebrando o amor, a amizade e o querer bem.
A belíssima história desse mártir carece de mais dados históricos que comprovem sua real existência. Por isso, a Igreja Católica deixou de celebrar a data, em 1969.
O fato é que, real ou não, a trajetória de Valentim consegue tocar nossos corações e nos realimenta a alma, com a certeza de que o Amor é o mais sublime dos sentimentos a unir os homens.


(Gabriel Chalita)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quer saber o quanto ama uma pessoa? Imagine sua vida sem ela! Ah essas frases que fazem toda a diferença quando paramos para pensar... Essa em especial me fez sentir um apertozinho no coração... porém, o que mais despertou minha atenção nela, foi ver o quanto podemos fazer pelas pessoas que amamos enquanto estamos em vida. Todos nós sabemos dessa nossa capacidade, mesmo que por vezes nos esqueçamos. Problemas, conflitos pessoais, mágoas de todo tipo e origem tomam a frente dos nossos laços afetivos e tornam-se sinônimo de remorso e arrepedimento no futuro.
Imaginei a minha vida sem as pessoas que amo e percebi o quanto estou distante de algumas, me recordei das vezes que me ausentei por egoísmo e, mais ainda, do tempo que deixei passar sem dar a devida importância a cada uma delas. Do "eu te amo" que não disse por vergonha, do carinho que evitei... são tantas coisas que fazemos, até inconscientemente. Uma simples frase me fez ter esse "estalar de dedos", mas quantas pessoas ainda não tiveram?
É aquela velha história, cada dia é uma nova oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém, especialmente na vida das pessoas que amamos. Na teoria é tudo muito bonito e até clichê para alguns, mas por que não paramos para praticar? É tão simples... Já mudei tantas atitudes minhas de uns dias pra cá. Que fique claro que esse não é um texto de auto-ajuda, e sim um testemunho de alguém que viu que pode ter sua vida transformada por pequenas atitudes. O amor tem esse poder, o poder de transformar. Não deixe passar mais nenhum dia sem compartilhar esse amor que tá aí dentro do seu coração.

Ame, compartilhe e transforme!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Meu abandono



Depois do show lindo de ontem, não podia deixar de postar um vídeo deles: Rosa de Saron!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



Eu tenho pensado muito nas meninas. Em todas, em especial nas que levaram uns tombos depois de breves beijos na calçada e resolvem brincar de crescer e agora não sabem como parar com isso. Tenho pensado nas suas habilidades em tecer expectativas por amores fabulosos, amores de Chico, romances de García Márquez, histórias de Roger Mitchell, com Julia Roberts e Hugh Grant. Ao criar tantas expectativas, viver a realidade não é decepção. É mero retrabalho.

Tenho pensado em suas novas músicas alegres e ruins, suas novas roupas luminosas clamando atenção para o que pouco importa, suas novas soluções alcoólicas, suas velhas mentiras que insistem em contar, seus finais infelizes, suas vidas escritas à caneta, aquele jeitinho doce e dissimulado de começar falando pelo final, suas vozes roucas de tanto gritar, seus chicletes de menta imitando o sabor de suas vidas após doze minutos, dentre lábios que mereciam estar sendo mordiscados nesse exato instante e não procurando sensações na tela do computador.

Tenho pensado nos três pontos finais que os moços colocam e elas teimam em ver ali reticências, uma réstia de esperança de que o episódio não signifique o óbvio, um tijolo a menos nas suas construções afetivas. Ontem eu vi uma menina de cinco ou seis tendo um de seus primeiros desejos latentes negados: um sorvete num parquinho meio vazio, aspirando brisa, com os cabelos finos desgrenhados pelo vento frio. Meninas são isso: fadas chorosas por sorvete fora de época, e não consigo lembrar, mais ou menos, o dia em que nós rapazes perdemos a conta disso e passamos a negar todos os sabores.

Com tantos direitos conquistados, foram perder justo o de ser feliz. Ir, rir e vir, sem precisar filtrar seus graus ou preocupar-se com o que o pai ou a cidade inteira vai pensar. Bárbaras e ninguém vê. Perfumadas e ninguém cheira. Ensaiadas e ninguém assiste. Indumentadas e ninguém elogia. Cheias de mistério e ninguém desvenda. Repletas de segredos e ninguém quer saber. Entupidas de palavras e ninguém pra ouvir. Com mais de 10 mil terminações nervosas em cada área intocada e ninguém pra pousar a mão quieta por mais de cinco minutos. Cheias de cena e ninguém a aplaudir. Cheias de blogs floridos que ninguém lê. Com dois ou três números de telefone aguardando ninguém ligar. Cheias de curva e todo mundo passando reto.

Se valorizando, se insinuando, se poupando para no fim se dar de graça, pois o "mercado" (péssima analogia) está em baixa e o que vier, mesmo sem nunca ter botado os olhos num Neruda ou num Almodóvar ou num Michael Buble, vem bem, é lucro. Eternamente se doando sem receber a cesta básica em troca: carinhos, fungadas, afagos, ombros, ouvidos, palavras, proteção, segurança, pão com ovo, telefonemas, cócegas, bilhetes, rosas de alguma cor ou beijos de lábios que caminham calorosa e cuidadosamente, transitando por pescoços, braços e orelhas.

Não pulgas e sim beijos atrás das orelhas, ali onde nenhuma menina tem o mesmo perfume da outra, o que desmente a tese de serem todas iguais. Elas só querem as mesmas coisas, talvez não agora, nesse momento, lugar ou fase da vida, e provavelmente não hoje, nessa festa ou reunião de amigos, na frente de vocês, em parquinhos vazios. Porque o amor está fora de moda.


(Gabito Nunes)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Hold on

Um bom filho será um bom marido?



"Um bom filho é um bom marido."

É impressionante com essa frase surge em conversas informais. Seja numa conversa entre amigos, entre mulheres repensando seus relacionamentos amorosos ou mesmo entre mãe e filha, aliás, acho até mais frequente nesse último caso - a mãe tentando convencer a filha a deixar aqueeeele namorado que ela não gosta ou a permanecer com aquele que tem um curriculum de "bom filho" impecável -. Independente da situação, vamos ao que realmente me fez repensar e parar pra escrever sobre: a base familiar é importante, fato! Mas quem não teve esse base, tá fadado a ser um "mau marido"?!
Esse texto era pra ser bem humorado, mas sinto que vou enveredar pelo lado sério da coisa. Acho simplesmente IN-CRÍ-VEL ver uma família com F maiúsculo; pai + mãe + filhos que vivem juntos, se amam, "quebram o pau" quando necessário mas estão ali, na busca diária de honrar o verdadeiro sentido da palavra família. Contudo, a tempos toda essa modernidade que nós mesmos pregamos já tomou conta dos lares espalhados pelo mundo e, independente da base familiar - tão rara nos dias de hoje - existe uma outra coisa tão importante quanto, que construímos dia após dia, alguns psicólogos inclusive costumam dizer que já nascemos com o nosso, que é o caráter.
Independente da família, se foi "tradicional" ou não, para um homem ser o que ele quiser ser, é fundamental ele possuir caráter. Na minha visão, até pouco tempo atrás limitada, acreditava que a base familiar era tudo, até conhecer pessoas que não tiveram esse alicerce mas possuem um caráter sem igual, que buscam para si o que não tiveram. Lógico que a base é importante, entretanto, quando o homem busca o melhor para si, vai ser bom no que se propor a fazer, inclusive na hora de construir a sua família e isso tá diretamente ligado ao seu caráter.
Uma das coisas mais belas de se presenciar é ouvir um homem falando/sonhando em ser pai. Antes de ser um bom marido, você já percebe quando o homem vai ser um bom pai... E nem precisa seguir a ordem cronológica das coisas.
Eu sonho em ter uma família estruturada, um bom marido e bom pai para os meus filhos, qual mulher não sonha? Mas sei que tendo um homem de caráter do meu lado, vou ter tudo isso.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011



Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado comigo: um dia encontro.


(Caio Fernando Abreu)