segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

São Valentim



Hoje, 14 de fevereiro, comemora-se o Dia de São Valentim. Diferentes versões narram a trajetória desse sacerdote cristão que ousou desafiar as regras do imperador, em nome do Amor. Conta-se que, nesse mesmo dia, no ano de 270, na Roma Antiga, Valentim, bispo romano do Império de Cláudio II, foi decapitado por desobediência às ordens do imperador. Era uma época em que os jovens deveriam se alistar ao exército, em profusão. Sendo assim, o imperador decretou que os casamentos estavam proibidos, pois acreditava que, se os jovens não tivessem família, não ofereceriam resistência ao alistamento militar. Por crer no Amor e por considerar a proibição descabida, o bispo Valentim continuou celebrando casamentos, secretamente, e unindo jovens apaixonados. Consequentemente, foi preso e condenado à morte.
Valentim, no entanto, tão respeitado e cúmplice dos amantes, passou a receber, na prisão, flores e inúmeros bilhetes de jovens apaixonados que diziam “ainda acreditar no poder do amor”. Encantou-se com uma mensagem em especial, a de uma jovem cega, Asterias, que era filha de um carcereiro. Quando se encontraram pessoalmente, a paixão invadiu seus corações. Conta-se que a jovem teve a visão milagrosamente recuperada.
Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de fevereiro para o culto de São Valentim. Por esse motivo, alguns países da Europa e os Estados Unidos comemoram, nessa data, o Dia dos Namorados, conhecido, também, como o Dia da Amizade. Diferentemente da data comemorada em 12 de junho aqui, no Brasil, no Dia de São Valentim (ou Valentine’s Day), amigos e não apenas namorados trocam presentes e cartões celebrando o amor, a amizade e o querer bem.
A belíssima história desse mártir carece de mais dados históricos que comprovem sua real existência. Por isso, a Igreja Católica deixou de celebrar a data, em 1969.
O fato é que, real ou não, a trajetória de Valentim consegue tocar nossos corações e nos realimenta a alma, com a certeza de que o Amor é o mais sublime dos sentimentos a unir os homens.


(Gabriel Chalita)

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