quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ah 2010...




Tens que ir embora mesmo? Fica.... só mais um pouco, só pra eu relembrar aqueles momentos maravilhosos que me proporcionaste nesses quase 365 dias... Em janeiro, nem imaginava a reviravolta que irias fazer na minha vida. Veio fevereiro, o carnaval com os amigos, nada de novo. Março trouxe aquela coincidência e o ponto final que dava início ao ano literalmente. É... em março começava 2010. Em abril, a amizade que virou paixão - ah abril, vais deixar saudade! -. Em maio foi o tempo de se permitir... e como eu me permiti. Junho, mês dos namorados? Que nada! Mudança de trabalho – de planos – de vida. Junho foi um mês definitivo 2010, foi preciso parar para rever alguns conceitos, me reencontrar. Mas antes disso, se aproximavam as férias de julho e apesar dos planos que não saíram do papel, a sintonia foi total com os amigos, e aquele dia 24... um pouco de loucura não faz mal a ninguém. E o que foi agosto? A faculdade, o dia 22, e olha lá o destino me pregando uma peça denovo... Certas coisas nunca mudam. Ah mudam sim, pra melhor. E como melhorou em setembro... Em outubro, fiquei viciada na felicidade que andava por aqui nos últimos meses, mas com nenhum vício é bom, passamos por algumas turbulências, é verdade. Porém, se a felicidade é feita de momentos, então eu fui muito feliz! Novembro chegou e o dia 03 me reportou aquele dezembro de 2007... Novos ventos me fizeram acreditar que a mudança era possível. Eu não desisto antes de tentar e então tentei. Dezembro foi sensacional, cometemos erros sim, mas os acertos (se é que assim pode-se dizer) ficarão guardados na memória... Apesar dos pesares e daquelas perguntas que continuam sem resposta, obrigada por tudo 2010! Pelo amadurecimento ainda precoce, por aqueles momentos que ficaram só entre nós, pelas pessoas que cruzaram meu caminho nesses dias do ano... Apesar de par, te tornastes um ano ímpar pra mim. E aquelas coisas que ficaram pendentes, não te preocupa! Alguma coisa tinha que ficar pra 2011, não acha? Te garanto que independente do ano, jamais deixarei de olhar o mundo com esperança, fé e otimismo e, acima de tudo, jamais deixarei de acreditar nas pessoas e no que sinto por elas. Vem com tudo 2011, me surpreenda!


terça-feira, 28 de dezembro de 2010



...As pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos...


sábado, 25 de dezembro de 2010

Luz de Verdade



No início era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio, estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá - la. Era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. A Palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela -, mas o mundo não quis conhecê - la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram.
Mas, a todos os que a receberam, deu - lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas do Deus mesmo. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade.


(Evangelho de João 1,1-5.9-14)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Deus me desmontou. E agora?



Lembre-se de que Deus é incrivelmente inovador. Sua alegria é fazer “novas todas as coisas”. Jamais esqueça, porém, que para o nosso bem, muitas vezes, o Senhor ”nos desmonta” até o alicerce, para que possa começar uma nova obra em nós. Por isso, se você perceber que isso está acontecendo com você, ou seja, que sua vida está sendo revirada, não tenha medo e aceite: é Deus com Seu ”velho hábito” de fazer ”novas todas as coisas”.


Aguente firme e coragem!


(Ricardo Sá)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010




Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando duas pessoas se encontram, quando este encontro acontece, pode trair, brochar, azar, todas as porradas… Sendo o grande amor, ele voltará triunfal, sempre. Mas não, nenhum amor é incondicional. Então, acreditar na incondicionalidade é decididamente precipitar o fim do amor. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo… E um amor não aguenta tudo. Nada nessa vida é assim. Daí você fala que esse amor não tem fim, para que o fim então comece. Um grande amor não é possível – e talvez por isso é que seja grande. Assim, nele obrigatoriamente cabe, tem de caber também o impossível. Mas quem acredita? Quem acredita no impossível? Se não apaixonadamente? Como a um Deus, incondicionalmente?




(André Newmann)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

23 motivos para agradecer!


Para quem esperava um mês de novembro corrido, não imaginava como seria o mês de dezembro... Mas dez dias depois e morrendo de saudade de escrever aqui, vim agradecer a todos que fizeram a minha alegria no dia seis de dezembro de 2010.
Pra começar, ninguém merece fazer aniversário numa segunda-feira... ô diazinho! risos. Brincadeiras a parte, 2010 me reservou segundas-feiras incríveis e dia seis não foi diferente.  A cesta que não chegou no horário, as ligações, as mensagens, a festinha surpresa da família, o escândalo dos amigos da faculdade na porta de casa... tudo, tudo isso contribuiu pra que esse dia fosse mais especial. Antes mesmo do meu aniversário chegar, eu já vinha ganhando presentes. Mais do que bens materiais, ganhei pessoas e momentos sem igual com cada uma delas. Definitivamente, posso dizer que tenho bons amigos, amigos de verdade.
Não posso deixar de citar aqui os nomes do Adriano, André, Diogo, Igor, João Victor, Leandro.. amigos que mesmo não estando comigo o tempo todo, estão ali em pensamento, em oração, no coração! Quem disse que amizade homem X mulher não existe? Existe sim! Não troco meus meninos por dez mulheres.
Tenho que agradecer também as minhas boas e velhas amigas de sempre, Dayse, Gaby, Lorena, Natália, Sussene, Vanessa.. por estarem sempre comigo, pela cumplicidade e lealdade que existe entre nós. E aos meus novos amigos, obrigada a todos sem exceção que estiveram de alguma forma comigo nesse dia. Como de costume, vou me despedir com uma música que fala de Amizade:


A Amizade é Tudo  ♪ 


Um sentimento natural que acontece com razão
É Deus quem escolhe quem vai se dar bem...
A caminhada é igual, seguindo a mesma direção
Pensando juntos nós vamos além

Lágrimas na vitória, sempre na derrota ou glória
É luz na escuridão, somos um só coração
Sempre vivo na memória, faz parte da minha história

Nada vai nos separar, a amizade é tudo!

É se dar sem esperar nada em troca dessa união
É ter alguém pra contar na indecisão
Nunca se desesperar, sempre ali pra estender a mão

Maior valor não há, é feito irmão.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Se os meus olhos falassem



Ah se os meus olhos falassem... 
Eles iriam contar pra todo o mundo a verdade que eu vejo no teu olhar 
Aquela verdade que você só mostra pra mim 
Quando mesmo sem dizer uma palavra, seus olhos clamam para eu não te deixar

Ah se os meus olhos falassem... 
Eles iriam dizer o quanto te amo, mesmo quando digo que não 
Mesmo quando eles não conseguem te encarar 
Tomados pelo medo de que também enxergues a minha verdade

Ah se os meus olhos falassem... 
Eles iriam eternizar em palavras aqueles momentos que só nos dois vimos 
Que estão guardados nas nossas memórias 
Mas que não conseguimos traduzir em palavras de tão maravilhosos que foram

Ah se os meus olhos falassem... 
Eles iriam te pedir pra voltar 
E iriam te contar o vazio que enxergo a minha volta, sem você

Se os meus olhos falassem
Eles iriam implorar para que você abrisse os seus 
E enxergasse todo o amor que está deixando passar.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tocando em frente!



Ando devagar porque já tive pressa 

Levo esse sorriso porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe

Só levo a certeza de que muito pouco sei

Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar

É preciso paz pra poder sorrir

É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro levando a boiada

Eu vou tocando os dias

Pela longa estrada, eu vou

Estrada eu sou

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora

Um dia a gente chega e no outro vai embora

Cada um de nos compõe a sua historia

Cada ser em si

Carrega o dom de ser capaz

De ser feliz.


sábado, 20 de novembro de 2010



A primeira vez que ela o viu, de cara sentiu alguma. Não sabia ao certo o que era, mas algo estava reservado para eles. A princípio, o achou playboy demais, não se imaginava com um cara daqueles. Ainda bem que a primeira impressão não é a que fica... Sempre muito sério, ela o via passar e tentava imaginar porque alguém tão jovem como ele estava sempre correndo. Tempos depois iria descobrir o quanto a vida dele era agitada. E foi assim que ele entrou na vida dela, bagunçando tudo, balançando as estruturas. Ele veio pra quebrar toda aquela monotonia e normalidade que ela julgava importante. Um atraso dos dois, uma conversa e ela já sabia de metade da vida dele. Ele era super engraçado. Ficaram amigos. Passaram-se alguns meses e ela já não suportava ficar um dia sequer sem falar com ele, sem vê-lo. Você está apaixonada! diziam suas amigas. E ela, com a sua péssima mania de não admitir as coisas, negava, claro. Tava tão cega que não enxergava o que ele também tava sentindo. Preferia acreditar que era só amizade pra não ter que mergulhar de cabeça naquele mundo tão diferente do dela. Mas foi inevitável. E ela estava disposta a dar tudo de si pra que desse certo. Estava totalmente apaixonada. Até as segundas-feiras já não eram tão ruins assim. Ele gostava de sair nas segundas-feiras, aliás, ele gostava de tudo que não fosse convencional. Como é possível gostar tanto de alguém em tão pouco tempo? perguntava ela. E ele não tinha essa resposta porque se fazia a mesma pergunta. Viveram momentos incríveis juntos. O beijo lhe causava arrepios, tinha sido o melhor de toda a sua vida. O cheiro dele já tava impregnado na sua pele. E o abraço... o abraço dava a certeza de que tudo ia ficar bem. E ficou. Tiveram que se afastar. Tinham pendências pra resolver, amores pra curar, planos pro futuro mas que ainda exigiam muito no presente. E foram meses tortuosos longe dele, ninguém conseguia substituir aquela presença. Tiveram as suas recaídas, mas ela tinha absoluta certeza que não queria ser só mais uma. E ele também não queria que ela fosse. Hoje eles já conseguem conversar sem ter aquela sensação estranha de que algo ficou pendente. Não se encontram mais, medo de sentir tudo aquilo denovo... Ela que sempre foi muito prática e dependente, descobriu que era possível amar sem presença física. E é assim que ela o ama, mesmo sem vê-lo, sem saber ao certo como está a vida dele, com quem ele anda, o que tem feito, ela o ama. E quando bate a saudade ela liga o teletransporte e vai pra perto dele. Brincam, dão risadas, se olham pronfudamente, se tocam pra ver se é real mesmo. Mas não é, é só um sonho. Um conto de fadas moderno, que eles escreveram. E  ela não troca esse enredo por nada.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Doce quinta de novembro...


Essa vida não cansa de me surpreender... Ontem, passeando pelos blogs dos meus amigos, li um post da minha querida Jússia Carvalho, que me fez parar para refletir sobre o mês de novembro: "Novembro e todas as suas promessas de ser um mês apático, rápido e pré-festas-de-dezembro. Se ao menos o meu fosse doce...".  Nesse momento, percebi que o meu novembro seria exatamente assim, apático, rápido e pré - festas. Confesso que desejei por um instante ter um Doce Novembro - mas sem final trágico, é claro rsrs - porém, não consegui ver doçura num mês abarrotado de obrigações e com pouco tempo pra mim, pra fazer as coisas que não sou "obrigada". E assim meu dia seguiu a sequência de sempre: trabalho e faculdade. Até que eu recebi a ligação do meu grande amigo Adriano (juntamente com o Leandro), convidando para ir ao Theatro da Paz assistir ao show da Leila Pinheiro.
Para quem não conhece, Leila Pinheiro é paraense, diva da MPB, só com trinta anos de carreira =] Seu trabalho atual é "Meu segredo mais sincero", onde ela canta músicas de Renato Russo e da Legião Urbana. Só que ontem, o show era beneficiente, em prol do Clube de Mães Cristãs do Barreiro, e o palco ficou pequeno para tanta emoção. Era o meu novembro começando a ficar doce...
Ouvi músicas que a tanto tempo não ouvia... músicas da época dos meus pais, da minha época de Legião Urbana, MPB e MPP de primeira qualidade. A emoção tomou conta. Pra mim, o ápice do show, foi no momento em que ela cantou Eu Te amo Tanto de Roberto Carlos! Sou suspeita pra falar, porque sou muito fã dos dois mas, ouvir Leila Pinheiro cantando Roberto Carlos foi incrivelmente lindo.
Estar com os meus amigos, ouvindo boa música, em um show beneficiente, falando de amor, me emocionando, lembrando de quem eu realmente sou, me fez ver que o meu novembro não será tão apático assim. Só depende de mim.
Que todos tenham um doce novembro! 


Eu não me acostumo sem seus beijos
E não sei viver sem seus abraços
Aprendi que pouco tempo é muito
Se estou longe dos seus braços
E por isso eu te procuro tanto
E te telefono a toda hora
Pra dizer mais uma vez "te amo"
Como estou dizendo agora


Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado


Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou


Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Como Zaqueu...

Hoje eu vou falar um pouco de Zaqueu, Zaqueu que tanto cantamos nos templos, nas igrejas... Afinal, quem não conhece a música Faz um Milagre em Mim, do cantor e compositor Regis Danese? Essa música se tornou um hino entre os cristãos, diria até que ultrapassou qualquer diferença ou barreira que existam entre as religiões, não conheço uma pessoa sequer que já não tenha sido tocada por essa música. O que muitos não sabem é: quem foi Zaqueu? Para conhecermos um pouco mais dele, basta ler Lucas 19, 1-10, trecho que eu vou transcrever agora e em seguida a música.

"Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira pra ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: "Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa." Ele desceu depressa e recebeu Jesus com alegria. Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele foi hospedar - se na casa de um pecador!" Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: "Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais." Jesus lhe disse: " Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido."

Como Zaqueu
Eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra te ver
Olhar para Ti
E chamar sua atenção para mim.
Eu preciso de Ti, Senhor
eu preciso de Ti, Oh! Pai
Sou pequeno demais
Me dá a Tua Paz
Largo tudo pra te seguir
Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti,
Porque o Senhor é o meu bem maior,
Faz um Milagre em mim

Zaqueu era um publicano cobrador de impostos (os publicanos eram, em geral, judeus que cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império Romano) que, assim como os demais cobradores de impostos, eram odiados e tidos como ladrões pela maioria do povo judeu. Eis que com a chegada de Jesus em Jericó, devido a sua baixa estatura, ele sobe numa figueira (planta que pode ser de grande porte), para vê - lo passar e, para sua surpresa, Jesus para em sua direção e pede a ele que desça, pois naquele dia iria se hospedar em sua casa. E Zaqueu recebe Jesus em sua casa. Vale ressaltar aqui a grande felicidade e a imensa honra que Zaqueu sentiu ao receber o Rei dos Reis em sua casa. Ele que por si só já se considerava um pecador, com toda a humildade que era possível naquele momento, diz ao Senhor: "Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais." E a resposta veio em alto e bom som, para que quem ali estivesse, pudesse ouvir: " Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido." Enquanto a multidão apontava o pecado de Zaqueu, Jesus, com sua sabedoria, resgatou aquele homem do pecado. "Entra na minha casa, entra na minha vida..." Jesus entra na casa de Zaqueu, entra na sua vida de tal forma que a partir daquele momento, a salvação se fez presente. De fato, Jesus veio buscar e salvar o perdido. Ele espera que nos entreguemos a Ele como somos e Ele é quem vai agir, nos transformando e nos modificando. Por isso, nunca impeça Jesus, nosso Deus, de entrar em sua casa. Não há graça maior, do que recebe - lo e deixa - lo fazer um milagre na nossa vida. Que assim seja!



domingo, 24 de outubro de 2010

1 + 1


Um mais um pode ser um
Um amor tranqüilo
Uma vida, um coração
Um caminho só pra nós


Um mais um pode ser mais
Do que a Terra guarda
Pode ser como explosão
Pode ser manhã que chega em silêncio
E rompe a escuridão


Pode ser assim, você pra mim
Já cansei de andar
Procurei o meu descanso
Até te encontrar
Pode ser assim, você pra mim
Já cansei de andar
Procurei o meu descanso
Até te encontrar


Quais são as cores
Que seus olhos querem ver?
É só falar que eu vou buscá-las pra você
Qual é o sonho que você quer realizar?
É só falar que eu vou sonhá-lo com você.
Qual é o mundo que eu vou ter
Que desbravar pra conquistar você?

(Banda Shemah)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quero


Quero...

O toque das mãos
A verdade no olhar
O abraço demorado
O cheiro comprido
O sorriso que me faz sorrir
O coração batendo forte
Os planos pro futuro
A esperança no amanhã
A saudade pra matar
As tristezas e as alegrias
A briga e as pazes
A viagem dos sonhos
Quero sumir no mapa e só viver pra ti
Tudo isso que eu quero, eu já tive...
Mas ainda continuo te querendo pra mim.

Não é fácil ser de Deus nos dias de hoje



Nós nascemos para o céu, esse foi o propósito de Deus ao nos dar o dom da vida. O nascimento, momento em que iniciamos nossa vida na Terra, sem dúvida é um dos momentos mais incríveis da jornada terrestre, porém, para o cristão, a vida inicia aqui, mas só se alcança a plenitude dela no momento em que chegamos ao céu. "Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho. Não há outra questão, quando se é cristão não se para de lutar, até chegar ao céu" ♪. Alcançar o céu é quase uma utopia para a maioria de nós, visto que nós mesmos não nos achamos capazes de alcança - lo. O mundo quer nos convencer de que é errado fazer o que é certo, a renúncia, a preocupação sobre o que é pecado ou não, a castidade, a santidade e, acima de tudo, o compromisso com as coisas de Deus... Quantas pessoas vivem a vida toda sem se comprometer com nada?! Jovens chegam até a ser ridicularizados por buscarem a Deus, por tentarem não se influenciar pela praticidade que é viver nos dias de hoje. É mais fácil se apegar as coisas passageiras, sem comprometimento, do que assumir o propósito de ser cristão: viver em Cristo. Deus não pensa pouco para nós, com miséria, Deus pensa muito além do que possamos imaginar, Ele não desiste de um de nós se quer, todos somos importantes para Ele. O desafio está em não fazer aquilo que queremos fazer, e sim o que é certo diante da postura que assumimos como cristãos. Por vezes, vale mais abrir mão de algo agora pra colher frutos lá na frente. Não é fácil resistir aos vícios, as más companhias, as falsas promessas e ao amor passageiro, mas não é se rendendo que iremos obter êxito. Cada dia que se inicia é uma nova oportunidade que Deus nos dá de buscarmos o que é certo pra nossa vida. Que nós possamos viver cada dia como se ele fosse único, mais um dia para caminharmos, para buscarmos o céu. É importante lembrar que não estamos sozinhos, existe um Deus Supremo, maior que tudo, que vai nos honrar no dia da vitória. Não desista do céu!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É preciso reconhecer - se frágil

 Às vezes, por medo de expor a nossa fragilidade, porque parece que o mundo de hoje se esqueceu de mostrar a cultura do esforço que se fez para chegar aonde chegamos, perdemos o direito de chorar. E muitas vezes choramos e não sabemos o porque estamos chorando.
O ensinamento de Jesus é sempre o avesso do avesso. Quer ser santo? Assuma que você é fraco. Muitas vezes, neste processo de se conhecer, a gente sangra. E nós precisamos sangrar. Um dos maiores poetas da música diz isso. Quantas vezes você não se viu traduzido em uma canção de alguém que teve a coragem de sangrar, não teve medo de mostrar as próprias fragilidades.
Nós somos todos iguais. Nós, padres, somos todos iguais. Não adianta a gente fingir que é forte, ou ficar fingindo que não sente e que não tem medo. Eu não sei se você tem mais de cinco pessoas que conhecem os seus segredos. Para quantas pessoas você teve coragem de sangrar? Pessoas que te enxergam por dentro são raras.
Conversão é isso. É você educar o seu filho para ele poder te contar onde estão os espinhos. O espinho não é o defeito, mas é a seta que nos mostra onde temos que trabalhar para ser melhor.
A vida vai perdendo a graça porque não nos deixamos sangrar. A gente sangra melhor nos momentos de intimidade, onde a gente tem coragem de tirar a couraça. É muito melhor a gente admitir que tem medo. Para as pessoas, é sempre doloroso ter que tirar os espinhos, de ver vazar as inflamações.
Há tantas situações que nos deixam com o “coração na boca”. Às vezes, nós colocamos muito mais atenção naquilo que as pessoas estão achando de nós, do que no que nós pensamos de nós mesmos.
Examine-se, você é uma pessoa que consegue levar o outro à cura. Em última instância, o que vai sobrar de nós é a nossa vontade de amar. Vamos descobrir o que hoje em nós está "infeccionado", porque é preciso sangrar, é preciso reconhecer-se frágil.

 
Pe Fábio de Melo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Confesso

Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa, sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas, mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta, é como olhar pra trás
Não vou mentir, nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar, teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade, mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Arte de Ser Resiliente

O termo resiliência migrou do mundo da Física para o seara comportamental. Originalmente, denota capacidade de um corpo de se deformar por obra de agentes externos, depois, recuperar a forma natural. Da mesma maneira, ao longo da jornada humana na Terra, inúmeras vezes somos atingidos e, quase sempre, feridos pelos embates cotidianos. Alguns são gravíssimos, outros nem tanto.
Em contrapartida, nos momentos adversos, vemos desabrochar do interior de algumas pessoas um impulso vital que permite a ela sobreviver a toda sorte de dor: luto, abandono, negligência, violência. Essa força, chamada de resiliência, faz com que não desistamos da luta até o milagroso momento em que seremos transforados por ela. "O papel da resiliência é desenvolver a capacidade humana de enfrentar, vencer esair fortalecido de situações adversas", atesta a psicóloga norte-americana Edith Grotberg, pioneira nos assuntos sobre o tema.
Débora Dell'Aglio, psicóloga e coordenadora do NEPA/UFRGS, trabalha com jovens em situação de risco pessoal e social, vítimas de abuso sexual que moram em abrigos e menores infratores que cumprem medidas socioeducativas. Sendo assim, testemunha diariamente a tragédia, bem como o que vem depois dela (...). "É como um barco atingido pela tempestade em alto-mar, mas que continua navegando, apesar das velas rasgadas e do casco deteriorado". Com base nessa vivência ela afirma ainda que mais do que uma capacidade individual a resiliência é um processo que se ativa dentro de nós de acordo com as necessidades imposta pela vida. Todos dispomos desta ferramenta. No entanto, ela costuma ser favorecida ou não pela somatória de fatores e características pessoais e ambientais.
A psicóloga chilena Francisca Infante também ressalta a importância de entendermos a resiliência como um processo dinâmico, fruto da interrelação de diversos fatores, ao invés de uma qualidade restrita a alguns privilegiados. "O indivíduo está imerso num contexto determinado por diferentes níveis: o individual, o familiar, o comunitário e o cultural". Ela aponta no livro Resiliência: Descbrindo as Próprias Fortalezas.
"É importante reservar dentro da definição de resiliência um lugar para a criatividade e a surpresa", afirma o psicólogo chileno Daniel Rodriguez se referindo ao imponderável, àquela chama interior que acende nas horas difíceis, nos surpreendendo com soluções e respostas nunca antes cogitadas.
No caso específico da juventude em situação de vulnerabilidade, a criação de elos amorosos é fundamental para o enfrentamento de obstáculos (...). De fato, sem afeto ninguém chega longe, nem mesmo uma flor. essa máxima vale para todo ser vivo, em qualquer parte do planeta. "Às vezes, vemos famílias em boa situação financeira, mas desprovidas de amparo emocional mútuo. Isso dificulta a superação dos entraves que surgem", completa Débora.
"É preciso entrar em contato com os eventos desagradáveis, buscando formar alianças com eles. Sem pressa", explica Julio Peres, psicólogo clínico e doutor em neurociências pela USP e autor do livro Trauma e Superação (...). Por exemplo, o término de um relacionamento amoroso, em geral, motivo de grande pesar, pode ser o desabrochar de uma nova relação com nós mesmos, sobre tudo se soubermos cultivar a autoestima e autonomia emocional (...). Eis aí o velho ditado popular em ação: "Há males que vêm para o bem". Um bálsamo que nos instiga a compreender que o sofrimento, em geral, também carrega a semente de uma nova etapa. Com essa visão fértil em mente, fica mais fácil abandonar a postura de relutância em face das contrariedades, o que só exalta o infortúnio que desejamos ultrapassar.
Nas horas mais difíceis, é fundamental enxergarmos além dos fatos, ou seja, lancarmos sobre a vida um olhar transcedente. Habilidade adquirida por meio do desenvolvimento da espiritualidade. "Pesquisas mostram que pessoas que fazem orações regulares, frequentam algum templo, igreja ou centro, participam de dinâmicas de grupo, mesmo que esporadicamente, superam os traumas com mais facilidade." afirma Júlio.
Não é difícil entender porquê. ao nos conectarmos com uma dimensão superior, infinitamente mais poderosa e sábia que nós, mortais, encontramos além de conforto e consolo, entendimento e paz de espírito.
Acionar as antenas e capturar influências benéficas das pessoas e elementos que nos cercam também ajuda a impulsionar a virada. Portanto, da próxima vez que se sentir desarmado diante de um baque inesperado, lembre-se de que o fortalecimento interior e um aprendizado constante, como mostram os incontáveis exemplos de superação extraídos da realidade e da ficção. Histórias tocantes que reforçam nossa fé no poder da regeneração da alma (...). Sendo assim, vivamos todos de peito aberto, de preferência sem jamais perder de vista o horizonte a nossa frente.


(Texto adaptado de Raphaela de Campos Mello - Revista Bons Fluidos)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Tempo e a Duração

Para tudo há momento e tempo para cada coisa sob o céu;

Tempo de dar à luz e tempo de morrer;
Tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar e tempo de curar;
Tempo de destruir e tempo de construir;
Tempo de chorar e tempo de rir;
Tempo de lamentar e tempo de dançar;
Tempo de atirar pedras e tempo de juntar pedras;
Tempo de abraçar e tempo de evitar o abraço;
Tempo de procurar e tempo de perder;
Tempo de guardar e tempo de jogar fora;
Tempo de rasgar e tempo de costurar;
Termpo de calar e tempo de falar;
Tempo de amar e tempo de odiar;
Tempo de guerra e tempo de paz.

Que proveito tira o operário do trabalho que faz?
Veja a ocupação que Deus deu aos filhos de Adão, para se ocuparem.
Ele faz tudo belo ao seu tempo e dá ao coração humano até o sentido do tempo, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus faz do início ao fim.
Sei que não há nada melhor para o homem que alegrar - se e fazer o que é bom na vida.
E também, que todo homem que come e bebe e prova de felicidade em seu trabalho, também isso é dom de Deus.
Sei que tudo o que Deus faz durará para sempre;
Não há nada a lhe acrescentar, nada a lhe retirar e Deus age de modo que haja temor diante de sua face.
O que é já foi, o que será já existiu e Deus vai em busca do que passou.

(Eclesiastes 3, 1-15)

Essa é uma das passagens bíblicas mais lindas que já li. Minha família é muito unida e sempre que possível nos reuníamos (e ainda nos reunimos) para ler a Palavra de Deus, para meditar sobre os ensinamentos que Ele nos deixou e, o mais importante, para juntos colocarmos em prática esses ensinamentos, posto que sozinhos não conseguimos ir muito longe. A primeira vez que ouvi esse trecho do Eclesiastes foi da boca de uma pessoa muito especial, meu grande tio Piúca, que não está entre nós em vida, mas em espírito com certeza. Desde então, grande parte das respostas que eu busco eu encontro fazendo essa leitura. O nosso tempo nem sempre é o mesmo tempo de Deus, não é o tempo que Ele estipulou para as coisas acontecerem na nossa vida. Por vezes nos questionamos, não entendemos sua Obra mas Ele está ali, dia após dia agindo sobre nossas vidas e acalmando nosso coração. Nas minhas orações costumo dizer: "sempre a Tua vontade Pai, nunca a minha" e talvez seja esse o grande desafio do cristão: deixar que Deus haja na sua vida, sem reservas. Eu tenho deixado ele agir na minha.. agradeço todo dia pelas maravilhas que Ele tem feito. Caminhando com Ele sei que nunca estarei sozinha.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A música da minha vida

 Todas as coisas do universo são dotadas de um nível de energia que lhes é peculiar, com a música também é assim. Ela tem o poder incrível de nos tocar, de despertar sentimentos, emoções, de nos transportar para o passado e para o futuro num piscar de olhos, ou melhor, no fechar dos olhos. Ela penetra de tal forma na nossa mente que por vezes nos pegamos cantando, involuntariamente, uma música que nem nos agrada tanto, mas que de tanto ouvirmos acabamos absorvendo. De certo, a maioria de nós elege ou já elegeu uma música para determinado momento da sua vida. Seja aquela música que marcou as férias de julho, um relacionamento amoroso, a que cantavam quando criança ou simplesmente aquela que tocou no coração pela mensagem que conseguiu transmitir. Todos nós temos uma música que chamamos de "nossa", "essa é a minha música".
Eu sempre digo que minha vida tem trilha sonora e realmente é assim. Gosto de ouvir música não somente pelo o que ela desperta em mim, mais ainda, gosto de saber como ela surgiu, de que sentimento ou contexto ela brotou, da história do seu compositor que, assim como o poeta, consegue através das palavras expressar o que muitos de nós não conseguimos.
A música que marcou a minha vida e que eu chamo de minha é Noites com Sol, do cantor e compositor Flávio Venturini (parceria com Ronaldo Bastos). Flávio Hugo Venturini nasceu em Belo Horizonte e iniciou sua formação musical aos quinze anos estudando acordeão e piano na Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte. Sua participação na vida artística profissional iniciou-se nos festivais de música dos anos 60 e 70. Teve participação em faixas de discos como o LP "Clube da Esquina" de Milton Nascimento. Em 1979 fez parte da banda 14 Bis, com a qual gravou vários discos; em 1982 simultaneamente a seu trabalho com o 14 Bis, começou sua carreira solo gravando o LP "Nascente". Em 1989 desligou-se do 14 Bis e continuou carreira solo; gravou em 1990 seu terceiro disco solo "Cidade Veloz" e em 1994 seu disco "Noites com Sol" ganhou seu primeiro Disco de Ouro e até hoje suas músicas têm sido gravadas por artistas importantes como Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Simone, Milton Nascimento, Nana Caymmi, Beto Guedes e muitos outros. Além dos discos gravados, Flávio Venturini trilhou sua carreira musical sempre com grande sucesso e suas composições ultrapassam gerações.
Eu sou uma fã incondicional de Flávio Venturini, a primeira vez que ouvi a música Noites com Sol foi por volta dos meus sete anos, desde então ela me emociona e me faz viajar de uma forma que nem eu consigo explicar (...) Essa é a minha música,  a música da minha vida.


Ouvi dizer que são milagres
Noites com sol
Mas hoje eu sei não são miragens
Noites com sol
Posso entender o que diz a rosa
Ao rouxinol
Peço um amor que me conceda
Noites com sol


Onde só tem o breu
Vem me trazer o sol
Vem me trazer amor
Pode abrir a janela
Noites com sol e neblina
Deixa rolar nas retinas
Deixa entrar o sol


Livre será se não te prendem
Constelações
Então verás que não se vendem
Ilusões
Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar


Pode abrir a janela
Noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas
Deixa o sol entrar

domingo, 22 de agosto de 2010




"Com a gente foi diferente, começamos pelas verdades."


Começar uma relacionamento pelas verdades é um grande desafio mas, de fato, torna os laços mais fortes. Acostumados com as "inverdades" e com a visão limitada que a maioria de nós "prefere" ter, acabamos nos surpreendendo quando nos deparamos com alguém que expressa o que sente mas não esconde a realidade dos fatos.
Por vezes, acabamos acreditando na existência do relacionamento perfeito - grande utopia - não por falta de conhecimento ou vivência a dois e sim porque enxergar o que nos convém muita das vezes é a melhor saída, ou a melhor forma de manter um relacionamento aparentemente sólido.
A grande verdade é que a maioria prefere o comodismo de uma relação instável do que encarar um relacionamento novo cheio de possibilidades e incertezas. São muitos os exemplos de casais supostamente "perfeitos" mas que não dialogam, que não trocam experiências de vida, que não se conhecem a fundo. Porém, vale mais um relacionamento onde você aprende a amar a outra pessoa, conhecendo seus pontos fortes e a suas vulnerabilidades do que um relacionamento onde as verdades só são reveladas depois.
O amor é cego? Eu diria que não. Nós é que ficamos "cegos" quando estamos amando. Feliz aquele que consegue amar e enxergar as coisas como elas são, sem que com isso perca o encanto, mas aprenda com o outro que um relacionamento não vive só de amor. Um relacionamento vive de verdade acima de tudo. Não é fácil... Até porque a verdade nem sempre é o que queremos ouvir, mas ela nos torna mais fortes. É uma experiência ímpar. Amor e verdade andando juntos. Agradeço todo dia por ter vivido esse momento e ainda vivo, posto que carrego esse amor e essa verdade dia-a-dia comigo. O amor é uma dádiva de Deus e tudo que vem de Deus é verdadeiro, é real. Espero que Ele continue agindo sobre minha vida e guiando meu caminho conforme sua vontade.


Amor sem verdade é sentimentalismo.


(Papa Bento XVI)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vinte e dois



É interessante parar para analisar a nós mesmos. Sempre me recordo com carinho do caminho percorrido até aqui. Vinte e dois anos e um milhão de lembranças e aprendizados.
A infância.. filha caçula de uma família cercada de homens para todos os lados, enviada por Deus pra completar o papai, a mamãe e os quatro irmãos. A filha mulher, grande responsabilidade. Além de ser a companheira fiel da mamãe, também tem que ser princesa do papai e a alegria dos irmãos. Se hoje me orgulho de ser quem sou, com certeza devo a eles a construção do meu caráter e da minha personalidade.
Sempre fui muito protegida, muito cuidada, muito amada. Talvez por isso eu não admita ter alguém do meu lado que não me ame tanto quanto eles, ou pelo menos o quanto eu sei que mereço.
Tive uma infância linda, pura do jeito que tem que ser. Lembro da primeira professora, da primeira melhor amiga, - créditos a Tia Socorro e a Patrícia Mussi - as dancinhas do colégio, as brincadeiras de rua, as aulas de ballet.. e de repente, a primeira paixão: era o início da adolescência.
Como sempre fui "muito" em tudo, na adolescência não seria diferente. Muito tímida, muito insegura até, acho que todos nós somos em determinado momento da vida. Muito amiga e dedicada ao que me propunha fazer, mesmo que por vezes tenha tropeçado no caminho. Fui aprendendo a lidar com minhas limitações e a supera-las, que é o mais importante. E assim encarei a primeira paixão não correspondida, a primeira prova de vestibular, o primeiro namoro sério (e o fim dele), o primeiro emprego e a primeira grande pergunta: O que eu quero pra mim? Momento tenso. O divisor de águas. Grande parte das pessoas faz ou já se fez essa pergunta em determinado momento. No meu caso foi decisivo, porque sempre soube o que queria pra mim e só fiz confirmar, mas quando me fiz essa pergunta acabei descobrindo outra coisa: o que eu NÃO quero pra mim. E assim, fui deixando pra trás tudo o que me limitava e me impedia de crescer, de amadurecer.  
A transição da adolescência para a vida adulta. É nessa hora que você estabele metas, objetivos. É nessa hora que temos que nos colocar como prioridade e "correr atrás", seja de uma carreira profissional, de um grande amor, ou simplesmente de ser uma pessoa melhor. O bom mesmo é quando essas três coisas estão atreladas.
  "Ela é só uma menina.." ♪ Eu me considero ainda uma menina, uma menina que ama, estuda, trabalha e que busca ser melhor a cada dia. Encarando desafios, superando medos e seguindo em frente, SEMPRE!


"Eu não me preocupo tanto com o que acham de mim. Quem geralmente acha, não achou, nem sabe ver a beleza dos meus avessos, que nem sempre eu revelo. O que me salva não é o que os outros andam achando de mim, mas o que Deus sabe a meu respeito. Eu só dou valor às palavras e pensamentos produtivos, construtivos, normalmente vindos de pessoas que me amam verdadeiramente."

(Pe Fábio de Melo)


domingo, 15 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ter alguém com quem contar

Como é bom ter alguém com quem contar, me peguei pensando nisso ultimamente... Tem várias formas de saber com quem se pode contar, geralmente, as pessoas que estão mais próximas de nós acabamos não considerando, não por descaso ou por qualquer outro motivo semelhante, mas porque é um "contar" diário - me refiro aos membros da família, aos melhores amigos, aos colegas de trabalho - aquelas pessoas que estão ali, dia após dia, fazendo essa troca de experiências, de favores, troca de amor na maioria da vezes.
Amor... o amor rege todas as nossas relações. Mais que isso, é ele que trás de volta aquele alguém, o qual pensavamos que não poderíamos mais contar, aquela pessoa que por algum motivo se manteve ausente da nossa vida em determinado momento. E como é bom ter esse alguém de volta. Porque as pessoas com quem você convive diariamente, você tem a certeza de que elas vão estar sempre ali - ou sempre que possível - ao seu lado. Já aquela pessoa que se afastou, que se manteve distante, essa sim você sente falta, sente saudade e sente ne-ces-si-da-de de se fazer presente na vida dela. Na maioria das vezes é essa pessoa que mais precisa de alguém pra contar, e que bom quando esse alguém pode ser eu, você, qualquer um de nós.
Cultivar relações que nos façam bem, é essa a frase de ordem. Hoje, tem pessoas que considero indispensáveis na minha vida e, por alguns momentos, pensei que tinha perdido uma dessas pessoas. Que bom que me enganei, que bom que eu a tenho de volta e junto com ela a certeza de que podemos contar um com outro para o resto da vida, porque o que nos uniu foi o amor, o Amor que vem de Deus.
Com essa pessoa aprendi a me permitir, a arriscar, a aproveitar cada momento, a agir sobretudo com o coração. Essa pessoa me fez reencontrar Deus e consequentemente fez com que eu me reencontrasse, posto que só Deus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Como eu tava distante do meu caminho, das minhas verdades, da minha vida...
Deus através dos seus anjos me trouxe de volta pra Ele, através de um anjo em especial. E hoje sou feliz em saber eu realmente tenho alguém com quem contar.

domingo, 8 de agosto de 2010

Repensando...

Quando tivermos vontade de romper com alguém, de lhe dizer impropérios, de lhe lançar em rosto "muitas verdades", estanquemos a vontade... Consultemos os arquivos da memória e lembremos quantas vezes aquela pessoa foi nosso sustentáculo, nosso apoio. Quantas vezes nos ajudou, quantas alegrias colocou em nossas vidas, quanto nos serviu. Com certeza nos surpreenderemos descobrindo que a soma dos benefícios recebidos supera em muito a do momento atual. Finalmente, nós mesmos haveremos de reconhecer como nossa vida se tornaria insípida sem aquela criatura que DEUS colocou em nosso caminho.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010



"Eu gosto do risco, dos que arriscam. Tenho admiração plena por quem segue o coração..."


Risco... O que vem a ser? Arriscar - se. Eu arriscaria dizer - repare no comprometimento que a palavra carrega - que é a atitude compreendida entre o medo que nos prende as nossas velhas limitações e a vontade de encarar novos desafios. É a ação no sentido mais real da palavra. É como mergulhar de cabeça em um lago desconhecido, envolve toda uma atmosfera de incertezas.
Para arriscar algo, é necessário primeiramente não pensar. Sim, não pensar... é preciso sentir! Sentir com o coração. Esse pequeno orgão que nos mantém vivos, que pulsa de acordo com a intensidade dos momentos vividos, de acordo com as emoções. Pessoas muito racionais geralmente não se arriscam, não sentem prazer em buscar algo novo, em apostar. Essas pessoas gostam de saber onde estão pisando, gostam do previsível.
Só arrisca quem sente, quem vive plenamente suas emoções, quem é guiado pelo coração. Tenho profundo admiração por esse tipo de pessoa, até porque eu sou assim e aprendi a aproveitar as oportunidades, a arriscar sem ter medo. Tem um texto da Chiara Lubith que diz: "nada do que é feito por amor é pequeno". Eu, mais uma vez, me arriscaria em dizer que nada do que é feito COM AMOR é pequeno. Por isso ouça seu coração, aquela voz interior que chamamos de "consciência" quase sempre é ele se manifestando... Arrisque - se se for necessário! Nada é perdido quando se tem coragem pra seguir em frente de coração aberto e encarar novos desafios.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tal do amor

Às vezes me sinto a peça faltando em você 
Às vezes me sinto à beça, você nem merece ter
Às vezes me sinto um castigo, uma praga, sua maldição

Às vezes me sinto um abrigo, uma graça, sua salvação
Mas se me desmantelo ao acaso
Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor
Oito e oitenta por ruas estreitas do pensamento
 
De todo bom jogador
Às vezes me sinto um ódio sobrando em você
 
Às vezes me sinto um país que você nunca vai conhecer
Às vezes me sinto arriado nos quatro pneus
 
Às vezes me sinto nomeado interino de Deus
Mas se me desmantelo ao acaso
Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor
Oito e oitenta por ruas estreitas do pensamento
 
De todo bom jogador
E se a gente perder
Que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada nem a pau!
E se a gente ganhar
Que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau!
Apostar na parte bacana do tal do amor
Do tal do amor.

(Jay Vaquer)