quarta-feira, 4 de agosto de 2010



"Eu gosto do risco, dos que arriscam. Tenho admiração plena por quem segue o coração..."


Risco... O que vem a ser? Arriscar - se. Eu arriscaria dizer - repare no comprometimento que a palavra carrega - que é a atitude compreendida entre o medo que nos prende as nossas velhas limitações e a vontade de encarar novos desafios. É a ação no sentido mais real da palavra. É como mergulhar de cabeça em um lago desconhecido, envolve toda uma atmosfera de incertezas.
Para arriscar algo, é necessário primeiramente não pensar. Sim, não pensar... é preciso sentir! Sentir com o coração. Esse pequeno orgão que nos mantém vivos, que pulsa de acordo com a intensidade dos momentos vividos, de acordo com as emoções. Pessoas muito racionais geralmente não se arriscam, não sentem prazer em buscar algo novo, em apostar. Essas pessoas gostam de saber onde estão pisando, gostam do previsível.
Só arrisca quem sente, quem vive plenamente suas emoções, quem é guiado pelo coração. Tenho profundo admiração por esse tipo de pessoa, até porque eu sou assim e aprendi a aproveitar as oportunidades, a arriscar sem ter medo. Tem um texto da Chiara Lubith que diz: "nada do que é feito por amor é pequeno". Eu, mais uma vez, me arriscaria em dizer que nada do que é feito COM AMOR é pequeno. Por isso ouça seu coração, aquela voz interior que chamamos de "consciência" quase sempre é ele se manifestando... Arrisque - se se for necessário! Nada é perdido quando se tem coragem pra seguir em frente de coração aberto e encarar novos desafios.


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