sábado, 30 de julho de 2011



Tentei esvaziar minha cabeça de qualquer pensamento nos dias que antecediam a viagem. Eis que o primeiro pensamento que me veio foi: que diabos estou indo fazer nesse lugar? Não era uma percurso que me traria boas lembranças. Existia todo um imaginário por trás dessa viagem. Devia ter alguma coisa lá que justificasse os acontecimentos do Reveillon, Semana Santa, julho... Uma ansiedade imensa me tomava. Lembrei das oportunidades e propostas (algumas indecentes, diga - se de passagem) que tive de conhecer esse lugar, dos comentários e fotos de quem já tinha ido... No fundo existia um certo receio,  medo talvez, de viver (ou reviver) nas areias daquela praia cenas que só existiam na minha memória. Que nada! Tudo ficou para trás no momento em que coloquei meus pés naquela ilha. Esvaziei meus pensamentos de qualquer recordação não vivida e, a partir dali, comecei a construir as minhas lembranças, as minhas recordações. Encantada! Não tenho outra palavra para definir como voltei de lá. Extremamente encantada. Um lugar lindo, rústico e convidativo a muitas coisas. Me perdi naquelas ruelas, na caminhada sem fim, nas águas da Princesa, na música envolvente. E o pôr do sol? O ínicio da noite, a lua cheia, o Lua Cheia, o Boiador, aquele vento, o céu... Algodoal tem dessas coisas, lá você pode ser o que quiser. Mas, de preferência seja você mesmo e volte de lá com a sensação de que curtiu casa segundinho sem fazer mal a você, a natureza e a ninguém.

Carpe diem total!

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